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China: um dos maiores produtores de Energia Solar do mundo.

A China é um dos maiores geradores e consumidores de energia solar do mundo. O país conta com incentivos governamentais pesados para a aderência à geração solar de energia elétrica, além de mais de 400 empresas do ramo, como as Suntech e Yingli, fatores que contribuíram para que a China se tornasse a maior fabricante de painéis solares do mundo, sendo ademais responsável por 50% do consumo de painéis produzidos mundialmente.






Como a segunda maior economia do mundo, e a despeito de todo esse incentivo à energia solar, matrizes limpas de energia ainda correspondem a somente 35% da matriz energética do país. Esta porcentagem base é porém uma das várias políticas chinesas que tem como objetivo minimizar as emissões de gases do efeito estufa na atmosfera, que são significativas devido à sempre crescente produção industrial do país. A previsão é que até o ano de 2030, dentre as matrizes limpas, a solar seja responsável por 10% de toda produção energética da China, atingindo assim o marco de 400 GW de potência instalada.


O governo chinês parece empenhado em construir um futuro sustentável. É um dos poucos países que pode declarar que cumpriu todos os objetivos ambientais prometidos até o presente momento. Um desses objetivos foi o fim dos investimentos em minas de carvão fora de seu território, ao custo de passar por uma crise interna de energia. O objetivo final é fazer a transição completa do uso de carvão na produção de energia para a matriz solar.


Esse objetivo é parte da política de transição energética, que consiste em aumentar a porcentagem de produção de energia por fontes limpas e sustentáveis, principalmente a solar. Até o ano 2060, estima-se que mais de 43% da energia gerada na China provenha de matriz solar, de acordo com um relatório da Chinese Academy of Sciences (Academia Chinesa de Ciências). Nesses planos estão inclusas as pesquisas em relação às baterias, para que a estocagem segura de energia não venha a ser um obstáculo aos ousados planos.


Um relatório da IEA (International Energy Agency, ou Agencia Internacional de Energia) declarou que os investimentos necessários para que a China alcance a neutralidade na emissão de carbono na atmosfera estão dentro do alcance do país, devido ao tamanho e dinamismo de sua economia. "Os esforços da China para atingir sua ambição de neutralidade de carbono resultarão no desenvolvimento de uma ampla gama de tecnologias com baixa emissão de carbono e um declínio significante no uso de combustíveis fósseis nas próximas décadas", declarou Fatih Birol, o Diretor Executivo da IEA.


“Este é um passo ousado e significativo para a China e para o resto do mundo. É também um sinal claro do compromisso concreto do país com os esforços globais para abordar uma das questões mais urgentes de nosso tempo”, afirmou Jin Liqun, presidente do BAII (Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura), sobre o fim dos investimentos em novas minas de carvão fora do território chinês.


A China é líder pelo exemplo em investimento e implantação de energia solar, mesmo o carvão ainda sendo a fonte de 60% da energia elétrica do país. A potência solar no país cresce mais a cada ano, e com os incentivos e investimentos tanto do governo quanto do setor privado a China se tornará uma geradora cada vez maior de energia solar, o que tente a consolidar o país como um exportador do que há de mais moderno no mercado fotovoltaico.


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