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Energia solar: aliada da retomada dos negócios e da sustentabilidade

O Governo Federal incluiu uma série de equipamentos de energia fotovoltaica em uma lista de bens de capital cujos impostos de importação serão zerados até o final de 2021, essa medida deve ajudar a impulsionar os negócios.


O Brasil possui um dos melhores recursos de energia solar do planeta, essa caracteristica vem fazendo crescer vertiginosamente a fonte de energia fotovoltaica no Brasil, tecnologia que transforma luz em energia elétrica (mesmo que não faça muito sol ou calor).


De acordo com o banco de dados da Agência Nacional de Energia (ANEEL), o número de unidades geradoras fotovoltaicas triplicou em 2019 e, em 2020, apesar de impactos causados pela pandemia, o mercado solar brasileiro segue em crescimento e com excelentes perspectivas. Segundo a ANEEL, registraram mais de 74 mil novas instalações no primeiro semestre de 2020, somando uma potência de 898 Megawatts. Esses números representam um aumento de 70% da capacidade instalada na comparação ao mesmo período do ano passado.


Recentemente, o governo brasileiro decidiu incluir uma série de equipamentos de energia solar em uma lista de bens de capital cujos impostos de importação estarão zerados até o final de 2021. Essa medida deve ajudar a impulsionar os negócios, uma vez que entre os itens que tiveram o valor de importação zerada estão alguns módulos fotovoltaicos, inversores e outros componentes especiais.


Segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), divulgado no mês de julho, há 3 GW de capacidade instalada em geração centralizada. Embora ainda represente uma parcela pequena na matriz elétrica brasileira, isso fez com que o país ficasse na 16ª posição do ranking mundial de energia solar, da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA).


Com um cenário favorável no país, estima-se que a tecnologia fotovoltaica mantenha a curva de crescimento em 2020 e seja um dos pilares da retomada econômica do país, assim, como aconteceu nas crises enconômicas de 2015 e 2016. Inclusive, um novo relatório da IRENA afirma que o investimento em fontes de energias renováveis poderia levar à expansão do PIB mundial em cerca de US$100 trilhões até 2050 e auxiliar na retomada da economia.


Muitos benefícios


Além de alavancar a economia, o estudo também aponta outros benefícios da transição para um setor elétrico mundial movido a energias renováveis, como o cumprimento das metas climáticas, redução de até 70% das emissões de CO2 no setor elétrico mundial, melhor rentabilidade tecnológica, geração de empregos entre diversos benefícios.


Essa transição para o uso de fontes limpas marca o início do empoderamento dos consumidores de energia. O setor elétrico não possui portabilidade como a de telefonia, e, por isso, os consumidores têm pouco poder de escolher a energia que consomem e de quem adquirem a mesma. Isso muda com a energia solar, que dá o poder de se gerar no próprio ponto onde se consome energia. Esse sistema é disruptivo de diversas formas pois quebra o velho e ultrapassado princípio da necessidade de o poder público construir projetos bilionários e dá ao consumidor a capacidade de gerar de forma granular a energia necessária para o crescimento do país.


Apesar de muitos números favoráveis, a fonte solar ainda se encontra em sua infância no Brasil, a Austrália, por exemplo, com uma população de 25 milhões de habitantes (quase 10 vezes menor que a brasileira) já possui 2 milhões de sistemas solares conectados enquanto o nosso país nem chegou aos 300 mil sistemas.


Em paralelo, o que se chamou no setor elétrico de “Conta COVID”, irá aumentar as tarifas de energia nos próximos anos no Brasil, motivo que ampliará ainda mais a economia de quem já possuia o sistema fotovoltaico instalado. Reduzir esses custos, que aumentarão ainda mais no caso de quem ficou em casa, é um desejo da maior parte dos cidadãos e o maior interesse de qualquer empresário.


As vantagens desse sistema são imensas e os ganhos farão a diferença não só no bolso, mas para toda a sociedade, no desenvolvimento sustentável e econômico do nosso país.

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